25 maio 2011

Sumo de cenoura, esparregado, salada, creme de alho francês, ovos estrelados, pimentos assados...

... a lista de coisas que se podem fazer com os nossos legumes não acaba. São sempre frescos. E entregues pela fresca.  

Esta semana há:
Courgettes; cebolas; alho francês; cenouras; pimentos verdes; alface; tomates; rabanetes; nabiças ou espinafres; limões, ovos e cheiros - salsa, coentros, hortelã e louro.

Valor: 16.00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

18 maio 2011

Aqui estão elas, as ervilhas tortas

A vagem é mais fina e os bagos lá dentro são miudinhos.
Podem ser salteadas, estufadas, usadas nos pratos de arroz ou mesmo com ovos escalfados.
O truque é sempre este: tirar-lhes o fio, como no feijão verde, e não deixá-las cozer mais que 2 ou 3 minutos.

Chuvaaaaaaaaaaa

Esta semana, se assim o tempo deixar as verduras crescerem viçosas, entregamos:

Courgettes; cebolas; alho francês; cenouras; ervilhas tortas; alface; tomates; rabanetes; nabiças ou espinafres; limões, ovos e cheiros - salsa, coentros, hortelã e louro.

Valor: 16.00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

11 maio 2011

Calorrrrrrrrr

Uma bela salada, os estores da casa corridos e uma sestinha para recuperar o corpo da moleza que às vezes chega.

Esta semana entregamos:
Courgettes; cebolas; alho francês; cenouras; pimentos verdes; alface; tomates; rabanetes; nabiças ou espinafres; limões, ovos e cheiros - salsa, coentros, hortelã e louro.

Valor: 16.00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

04 maio 2011

Cesta desta Semana

Depois da azáfama de entregas da semana passada, com um número recorde de fregueses, aqui vai a lista desta semana:
Courgettes ou beringelas; cebolas; alho francês; cenouras; nabos; abóbora; alface; tomates; rabanetes; nabiças ou espinafres; limões, ovos e cheiros - salsa, coentros, hortelã e louro.
Tudo fresquinho e saboroso.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

27 abril 2011

Cesta para a Mãe

Refeitas da Páscoa, voltamos à estrada e às entregas matinais, com o entusiamo de sempre. Esta semana há:

Courgettes ou beringelas; cebolas; alho francês; cenouras; nabos; abóbora; alface; tomates; rabanetes; nabiças ou espinafres; limões, ovos e cheiros - salsa, coentros, hortelã e louro.
E, como se aproxima o Dia da Mãe, juntámos alguns mimos: o melhor queijo de ovelha de Azeitão, um mel de rosmaninho vindo da Arrábida, puro que só ele, e o  verdadeiro pão de Mafra. 

Valor: 30.00€. (É possível encomendar apenas a cesta de legumes e aí são os habituais 16.00€). Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

A ordem natural das coisas


(Fotos Cestas&Sábados)

13 abril 2011

Cesta para saladas e sopas

Estávamos a falar ao telefone de como este calor já pede um gaspacho, mas a questão é que nem o pimento, nem o tomate, estão no ponto certo para isso. Por isso, fizemos uma cesta que tanto dá para uns cremes mais leves, como para uma bela salada de agrião. A saber:

2 courgettes; 4 cebolas; 1 alho francês; 5 cenouras; 1 talhada de abóbora; 2 beterrabas; 1 alface; 1 molho de rabanetes; 1 molho de agriões; 4 limões, meia dúzia de ovos, batatas e 1 ramo de cheiros (salsa, coentros e hortelã).

Todos os produtos são caseiros e da zona saloia - Malveira e Loures.

Valor: 16,00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

06 abril 2011

A cesta desta semana

Enquanto vem e não vem o Verão e com ele a fartura de fruta, de tomate, de pimento e o consolo das sardinhas a pingar no pão, temos que nos ir orientando com o que há. E o que há, está na cesta:

2 courgettes; 4 cebolas; 1 alho francês; 2 nabos com rama; 5 cenouras; 1 alface; 1 molho dos nossos famosos rabanetes; 1 molho de nabiças ou, em opção, espinafres; 4 limões, 4 maçãs reineta, meia dúzia de ovos, nozes (com casca), louro e mais umas surpresas que vos vamos oferecer.

Todos os produtos são caseiros e da zona saloia - Malveira e Loures.

Valor: 16,00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira. Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em toda a zona a Norte de Lisboa, Centro de Lisboa, Linha de Cascais e Almada.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

Um mail da nossa freguesa Maria João, a quem muito agradecemos

Bom dia, Fátima!

Uma palavra só para vos dizer que, mais uma vez, a vossa cesta foi um sucesso! Toda a gente adorou a sopa, a salada – os rabanetes continuam a ser um hit! Fantásticos – e agora há quem se entretenha a partir nozes…
Espero sinceramente que continuem a trabalhar assim e a vender-nos bons legumes a um preço bem simpático. 
Para terminar: têm cliente. 
Gostava só de lhe pedir que publiquem a cesta da semana, se possível, na quarta-feira. Publiquem no blog, no Facebook, tanto faz e nós vamos ver. 

Um grande abraço e votos das maiores felicidades para o vosso negócio,
M. João

04 abril 2011

Esta semana vamos ter pão

Andamos a falar nesta ideia há uma data de dias: pôr pão saloio nas nossas cestas. E eu não páro de me lembrar da tiborna que o meu avô fazia.

Era um clássico: vinham as férias e, com elas, os primos. Dormir no terraço, brincar até às quinhentas, “apanhar ladrões” na fazenda, andar de tractor, pular com fartura. E, claro, lutar pelo bocado mais doce de tiborna.

Pão acabado de sair do forno, partido em bocadinhos.
Polvilhos de açúcar amarelo.
Azeite para regar.

E nós todos empoleirados nas cadeiras, cotovelos na mesa de pedra, à volta do prato Esse era meu!

27 março 2011

Arqueologia sentimental


No ano passado, a pretexto dos 60 anos da minha mãe, fui à socapa para a sala e abri a gaveta das fotografias. Esta gaveta sempre me fascinou: funda, caótica e desorganizada, nela misturam-se caras, lugares, passeios ao jardim zoológico, piqueniques a caminho da praia e legendas em jeito de lembrete de alguma coisa que se achou importante anotar. Remexi-a à procura de tesouros e deu-me vontade de contar todas as histórias de família: da tia-avó que nunca tinha vindo a Lisboa e que pasmou de espanto à beira-rio; da prima afastada que chocou a família inteira ao levantar a saia para mostrar o tornozelo ao namorado; do bisavô Neves que, não indo para a Grande Guerra , acabou a comprar, por quatrocentos escudos, a "Terra da Porta", chão onde o meu avô havia de  levantar, mais tarde e a custo, a nossa casa.

Não resisto a partilhar algumas preciosidades do meu clã e aquilo que me faz cada vez mais acreditar que o meu caminho é por aqui: preservar o que outros construíram.


O meu vô João, da esquerda para a direita: a caminho da escola; na tropa com três companheiros; a fatiota no dia do casamento e os convidados da festança; na "Ferro de Portugal" - actual Carris - e com um colega motorista.


A matriarca Madalena, também da esquerda para a direita: na Praia das Maçãs; na Fonte Luminosa a exibir o seu belo caracol; algures lá por casa; em bebé, à janela; com a avó Elisa e o bisavô Neves e, por fim, em versão domingueira, com as bonecas de estimação.

26 março 2011

O meu avô João

- o “João Moleiro”, como era conhecido – nunca parava. Não sei honestamente onde é que ia buscar genica para fazer as milhentas coisas dele: ora pegava no tractor e ia fresar, ora andava a tratar do pomar, da vinha, das nogueiras, ou então de volta das colmeias. Sempre achei que o segredo era a açorda que ele fazia a meio da manhã e que o meu irmão Zé, sentado à mesa, tanto cobiçava: água a ferver, sal, uma folha de louro e vá de ali abrir um ovo logo desfeito em fios brancos e amarelos pelo garfo. O pão rijo era cortado directamente para o tacho em bocados grossos e, se houvesse umas sobras de bacalhau, também seguiam para a mistura. No fim, com o lume já apagado, punha uma amostra pouca de coentros, migava fino uns dentes de alho e deixava o azeite cair em fio. Quando a açorda chegava ao prato, já a minha mãe tinha rezado o responso Meu menino, tu trata mas é de comer o que aí tens que a açorda é para o teu avô. O ‘vô ria-se e piscava o olho: como sempre, o restinho que estava no tacho era para o meu irmão.

Só por causa disto e, também, da tiborna (tenho que vos falar da tiborna!) ando com vontade de pôr o forno de lenha a trabalhar e de fazer pão. Hummmm, onde é que andarão os alguidares vidrados da 'vó Elisa?

22 março 2011

Celebrar a chegada do sol e das cores








(Fotos Cestas&Sábados)

É o que faz a nossa cesta desta semana e que tem, por isso, cerca de: 2 kg de batatas; 0.5 kg de cebola nova; 1 alho francês; 2 nabos sem rama; 0.5 kg de cenoura; 1 alface; 1 molho de rabanetes; 1 molho de brócolos; 1 molho de nabiças bem tenras ou, em opção, espinafres; 4 limões, 5 laranjas, meia dúzia de ovos e raminhos de cheiros.

Todos os produtos são caseiros e da zona saloia - Malveira e Loures.

Valor: 16,00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em Lisboa até Cascais, Almada e toda a zona a norte de Lisboa.

A cesta não está incluída, mas pode ser adquirida por um valor à parte, servindo para as entregas seguintes.

16 março 2011

Com a Primavera à porta






(Fotos: Cestas&Sábados)

A nossa primeira cesta tem cerca de: 2 kg de batatas; 1 kg de cebolas; 1 lombardo; 2 alhos franceses; 2 nabos  sem rama; 5 cenouras; 1 alface; 1 molho de rabanetes; 1 molho de grelos ou, em opção, nabiças; 4 limões, 5 laranjas, meia dúzia de ovos e algumas ofertas para perfumar sopas e saladas.

Todos os produtos são caseiros e da zona saloia - Malveira e Loures.

Valor: 16,00€. Encomendas até às 19h00 de 5ª feira Entregas aos sábados das 09h às 18h00, em Lisboa até Cascais, Almada e toda a zona a norte de Lisboa.

15 março 2011

Da sopa

Estávamos à mesa, a conversar sobre a viagem do Pedro e do Gil à Suécia, e veio logo um Do que mais tive saudades foi da sopa. E é bem verdade que durante os dois anos que passei fora, a trabalho, costumava pedir à minha mãe no regresso Vou chegar tarde. Fazes-me uma sopa quentinha para matar saudades? (Também pedia pudim de ovos com aquele caramelo líquido no fundo, mas isso agora não importa nada.)
Isto fez-me voltar lá atrás, aos tempos em que a avó Elisa acendia o lume velho para fazer o jantar Em tendo sopa, filha, tens sempre que comer. Depois das vides finas estarem ateadas, punham-se as cavacas mais grossas e eram elas que iam derretendo a cebola e o tomate que davam o primeiro sabor à água da panela, já temperada de sal. Havia sempre feijão encarnado cozido e juntávamos-lhe um púcaro dele, para o caldo ficar mais gostoso e macio. A ‘vó ensinou-me que nem tudo diz bem na sopa: é importante casar os ingredientes certos e pô-los pela ordem que pertence, mas, visto assim a esta distância, acho que ela acabava por fazer uma mistura batoteira de cenoura, nabo (que eu adorava comer cru, enquanto cortava o resto das verduras), couve portuguesa, batata, abóbora e às vezes, como ela dizia, uma “macheia” de cotovelinhos. No fim, punha azeite e tinha sempre o cuidado de não o deixar ferver ou o teu avô vai começar a queixar-se do estômago, já sabes como ele é. Comíamos a sopa, ainda havia para quem quisesse um bocadinho de conduto – normalmente, carne de vaca - e estávamos tratados.
O sabor do caldo a fumegar e aquele conforto quente que se vai espalhando pelo corpo são coisas que não consigo esquecer. 
Será que a maior parte das pessoas se esqueceu disso? É que temos mesmo as melhores verduras e sopas do mundo, tal como eu tive, felizmente, a melhor avó do mundo.

06 março 2011

Frutos secos


(Fotos: Cestas&Sábados)

As nozes são apanhadas em meados de Setembro, numa fazenda a que o meu avô deu o nome de "Farrachola". Depois de descascadas, lavam-se em várias águas. A fase seguinte é a do terreiro, onde secam. Como é que sabemos se estão capazes de ir para as sacas de rede? Quando cantam, explica a minha mãe, ou seja, quando fazem um barulho específico que indica que estão prontas a ser guardadas e consumidas.

Ovos acabados de apanhar?

(Foto: Cestas&Sábados)

Também temos.

A Natureza sabe o que faz e, por isso mesmo, não é perfeita. Os ovos, depois de recolhidos, são limpos e guardados longe da luz, do calor e da humidade.

Cestas de Fruta


Limão, laranja e maçã reineta

Mais um membro do clã

(Foto: Cestas&Sábados)

Mundo, esta é a Joaninha. Joaninha, este é o mundo. Volta lá ao teu biberon, pronto.

01 março 2011

Provérbio de Março

Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.

Porque as conversas são como as cerejas

e as palavras tão diferentes de zona para zona, queremos mesmo deixar-vos uma lista do que vamos ouvindo ali para as bandas da Malveira, terra de onde vêm muitas coisas boas para as nossas cestas:

gabiru
palanchana
croseira
amoque

Próxima paragem: Palmela.

28 fevereiro 2011

Hum...o que andam elas a preparar?


É a pergunta que fazem os bichos lá de casa, quando nos vêem a cirandar de um lado para o outro com as cestas e os legumes e agora pesa aqui as batatas e olha que não tarda acaba-se-nos a salsa.

Quer dizer, alguns... porque outros continuam impávidos e serenos nas suas vidas.
(Fotos: Cestas&Sábados)

13 fevereiro 2011

Armário de especiarias e ervas aromáticas

Cerefólio, manjerona
malagueta, benjoim
noz moscada, cardamomo
salsa, sândalo, alecrim

erva doce, piripiri
cravinho, canela em pau
gengibre, menta, tomilho
pimpinela, colorau

mostarda, pó de chili
salva, cominhos, pimenta
basílico, salsifri

zimbro, funcho, açafrão
oregãos, coentros, caril
azedas, louro, estragão

Jorge de Sousa Braga,  O Poeta Nu, Fenda, 1999.